Tuesday, April 01, 2008
Tuesday, February 20, 2007
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amornem o meu grito de libertação
Não posso adiar o CorAçao
António Ramos Rosa
Monday, February 12, 2007
Sunday, February 11, 2007
Como um deserto abraça um grão
Assim te abraçarei...
Assim te abraçarei...
Grão que abraça um grão como um deserto abraça um grão
Assim te abraçarei...
Como um grão abraça um deserto
Assim te abraçarei...
Deserto que abraça um deserto
Que não grão, nem eu, nem tu
Mas sim, de certo modo,
nós desatados
das tempestades granuladas dos desertos
Movimentos de chão e firmamento
pulsando abraços
e outros pulsares
no coração do deserto...
Thursday, February 08, 2007
Monday, February 05, 2007
Sunday, February 04, 2007
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o CorAçao
António Ramos Rosa
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o CorAçao
António Ramos Rosa
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